Ponto de Encontro - Caminhada à Ilha do Malagueiro
Hora
Caminhada Manhã – 9h00
Caminhada Tarde – 17:30
Ponto de Partida/Chegada:
Junto à entrada do Convento de Jericó (entre Benavente e Salvaterra de Magos)
Início
Manhã – 09h15
Tarde – 17h45
Final Previsto
Manhã – 12h45
Tarde – 21h00
Aspectos Gerais
- Aconselhável para crianças com idade superior a 8 anos
- Crianças até aos 12 anos não pagam
- Levar água e roupa confortável, bem como protecção para o sol e calor
- Tipo de percurso: Caminhada sem altimetria
Inscrição inclui:
Seguro
Guia certificado em percursos pedestres

José Pastoria
Distância
9,0km aprox.
Dificuldade
Fácil
Desnível
Não significativo
Duração
Aprox. 3,3 horas
Sobre a Caminhada à Ilha do Malagueiro
Convento de Jericó
Iniciamos a caminhada no Convento de Jericó, este provavelmente à diferente de todos os conventos que já puderam ter a oportunidade de conhecer, pois apenas lhe restam os muros e uma pequena, mas muito especial capela dedicada à fé do São Baco. Ainda hoje em dia todas as quartas feiras, dia em que a capela está aberta ao público, muitas são as pessoas que se deslocam ao Convento para terem o seu momento de paz junto a este tão adorado Santo.
Os primeiros quilometros serão transportam-nos através de campos agrícolas de perder de vista .
Lezíria do Tejo
Depois penetramos na lezíria, e aí poderemos apreciar a beleza que o Tejo nos oferece, pois caminharemos num pequeno valado, com cerda de 2m de elevação que acompanha o rio durante cerca de 3km e nos possibilita ter uma paisagem simplesmente maravilhosa desta tão importanmte rio.
Ilha do Malagueiro
No final deste valado, aparece a Ilha do Malagueiro, com todo o seu explendor, este é um local que apenas visitando se pode realmente ter a noção da sua beleza. A passagem para dentro da ilha é logo muito especial, pois como o nome indica, uma ilha deixa de ter ligação às margens. Existe um dique feito de pedra que quando a maré está vazia funciona como ponte e permite que assim se consiga entrar dentro da ilha.
Lembro-me quando era muito pequeno e não existia este dique a passagem era feita de barco a remos através do antigos barcos do tejo. Nessa altura habitava na casa da ilha um casal, o Sr. Jorge e a Sra. Maria que cuidavam da ilha e eram eles que conduziam o barco para podermos passar.
Nesta ilha pastam várias dezenas de cavalos em estado selvagem, se tiovermos sorte poderão brindar-nos com imagens dignas de quadros. As manadas estão habituadas a vir até nós, mas neste caso e como o grupo é grande é muito normal que se mantenham à distância.
Na ilha temos acesso a um tipo de paisagem que já não existe, pois a intervenção humana é minima e existem muitos locais onde simplesmente não se consegue ir por causa do tipo de solo. Lembro que esta ilha tem cerca de 120 hectares que equivalem ao tamanho de 120 campos de futebol, é enorme.
Devido ao facto desta ilha ser privada, não existe outra forma de a visitar, sendo esta uma ocasião única para o fazer. Convidamo-lo assim a vir connosco visitar este pequeno paraiso às portas de Lisboa onde ainda existem mandadas de cavalos em estado semi selvagem, um verdadeiro tesouro.