Caminhada dos Avieiros – 25 Julho | Preços Especiais Famílias

Preço por Adulto : 10,00€
Crianças até 12 anos Grátis
Preços Especiais para Famílias
Preços Especiais Sócios APDF

Na Caminhada dos Avieiros convidamo-vos a virem conhecer uma região com uma beleza muito própria, onde o Tejo é o ator principal de uma cultura muito peculiar, a dos Avieiros, tão bem retratada pelo escritor Alves Redol no livro “Os Avieiros”.

Caminhada Segura – Regras Específicas DGS

Informação adicional

Pack Família

Adulto, Adulto + Viagem de Barco, Dois Adultos e até três crianças dos 13 aos 17, Dois Adultos e duas crianças dos 13 aos 17 + Viagem de Barco, Dois Adultos e três crianças dos 13 aos 17 + Viagem de Barco, Dois Adultos e uma criança dos 13 aos 17, Dois adultos e uma criança dos 13 aos 17 + Viagem de Barco

Ponto de Encontro

08h30

Ponto de Encontro: Junto ao Cais da Aldeia do Escaroupim (Salvaterra de Magos)

Localização

Escaroupim

Ponto de Partida/Chegada:

Junto ao Cais da Aldeia do Escaroupim (Salvaterra de Magos)

Início

08h45

Final Previsto Caminhada

11:45h

Piquenique e momento de convívio com oferta de um copo de vinho. (O piquenique é da responsabilidade dos participantes).

Cruzeiro no Tejo (Para quem optar por a escolha de caminhada mais Cruzeiro)

Aspectos Gerais

Inscrição inclui:
Seguro

Guia certificado em percursos pedestres

José Pastoria
José Pastoria

Distância

9,0km aprox.

Dificuldade

Fácil

Desnível

Não significativo

Duração

Aprox. 3,3 horas

Sobre a Caminhada dos Avieiros

Na Caminhada dos Avieiros convidamo-vos a virem conhecer uma região com uma beleza muito própria, onde o Tejo é o ator principal de uma cultura muito peculiar, a dos Avieiros, tão bem retratada pelo escritor Alves Redol no livro “Os Avieiros”.

Ainda existem algumas aldeias Avieiras em bom estado, como é o caso da Palhota no município da Azambuja na margem norte do rio Tejo ou da aldeia piscatória do Escaroupim no município de Salvaterra de Magos na margem sul, e é esta que nos propomos visitar.

O ponto de encontro da Caminhada dos Avieiros será no parque de estacionamento na Aldeia do Escaroupim junto ao Tejo. Neste local poderemos ver as embarcações que ainda existem, algumas delas ainda saem para a pesca no rio. O cais é todo em madeira em com estrutura antiga, transportando-nos para uma outra era em que o rio tejo era rei e senhor de todas estas terras.

Neste local destacamos a arquitetura Avieira, onde poderemos encontrar casas que são parte integrante do Núcleo Museológico de Escaroupim. As atuais casas retratam as construções originais na sua forma e cores. Estas casas de pescadores denominadas “Casas Avieiras” são construções em madeira assentes em pilares para evitar as inundações em caso de subida do nível das águas do Tejo.

Em conversa com o pescador avieiro. António Botas morador na Aldeia do Escaroupim, muito conhecedor do Rio e dos seus segredos podemos afirmar que ainda se pesca Lampreia no rio Tejo, bem como Enguia e Sável, espécies que no passado eram bastante abundantes, mas que atualmente são cada vez mais raras.

Todas estas iguarias são servidas no restaurante que existe neste local, onde se pode apreciar, para além de uma ementa muito ligada ao rio, uma paisagem simplesmente fantástica deste rio tão imponente e importante.

O Município de Salvaterra de Magos dedica o mês de março a uma destas iguarias, a Enguia, que pode ser saboreada em vários locais do município, sendo servida de diferentes formas, consoante o chefe que a cozinha.

Existem uma pequena ilha nesse local que está muitas vezes repleta de aves de várias espécies, uma imagem digna das mais belas pinturas naturais. 

A Caminhada dos Avieiros também nos irá mostrar outro tipo de paisagem deste local, a Mata Nacional do Escaroupim, local que tem uma área total de 438 hectares e está arborizada numa superfície de 346 hectares com pinheiro-manso e eucalipto, no ano de 1953 foi plantado um arboreto constituído por 125 espécies de eucaliptos, sendo dos mais completos da Europa.

Cruzeiro no Tejo

Aqui, pode usufruir do contacto com a Natureza e iniciar um cruzeiro pelo rio Tejo.
Venha connosco e suba o rio ao encontro das águas…
Venha navegar pela antiga estrada fluvial que em tempos remotos ligava Salvaterra de Magos a Lisboa.

Proporcionamos-lhe um desafio inesquecível em redor da fauna e da flora do rio, onde a beleza natural surpreende o visitante. Poderá observar uma grande variedade de plantas e animais no seu habitat. Garças, cegonhas, corvos, galinholas, patos bravos, águias, touros e o cavalo lusitano em total liberdade.

Admire os Salgueiros, os choupos e os arbustos que ao longo das margens do rio, nos dão um colorido ímpar.

Passaremos pela Praia Doce, Palhota e Escaroupim, com as casas palafitas, os barcos dos pescadores, o Museu dos Avieiros e, ainda, pode deitar um olhar pela ilha dos Pássaros…

Mais a frente, Valada do Ribatejo, que vista à distância, a aldeia é um tapete de casinhas brancas, na frescura da margem e na beleza das coisas simples… a igreja, a marina, os barcos…e ao fundo a Ponte D. Amélia. Então, se a maré deixar navegaremos mais além… no meio da água, de ilhotas e mouchões teremos uma paisagem a não perder.

Ao longo do passeio, iremos ter oportunidade de ver as fataças saudarem-nos com os seus saltos acrobáticos, como que a dizer: “Benvindos ao Tejo”
.  

Caminhada dos Avieiros

Salvaterra de Magos

Localidade servida pela autoestrada A13 tem estação rodoviária central. As origens do concelho de Salvaterra de Magos são bem antigas, não fosse esta uma região fértil e com diversos cursos de água, possuindo diversos vestígios pré-históricos e também Romanos.
De visita obrigatória é a Falcoaria Real de Salvaterra de Magos, ex-libris da Falcoaria em Portugal e que passou a integrar a lista do Património Cultural Intangível da Humanidade da UNESCO em Dezembro de 2016. Esta construção única na Península Ibérica intimamente ligada à Casa de Campo da Coroa que no séc. XVIII fez desta terra um centro da vida social e artística da corte portuguesa. A beleza da vila e da Lezíria apresenta-se convidativa ao turismo, com o seu cais fluvial, a praia Doce, a barragem de Magos, que convida à pesca desportiva e aos desportos náuticos e a típica aldeia de pescadores do Escaroupim.

A Mata Nacional do Escaroupim

Este percurso dá a conhecer dois ex-libris da região.
A aldeia piscatória de Escaroupim e parte do nosso património florestal representado na Mata Nacional.
Neste percurso existe facilidade de estacionamento e serviço de restauração.O começo deste itinerário é junto à margem do rio Tejo permitindo ampla vista sobre as águas, a ilha das garças e a aldeia de Valada localizada na outra margem. Aproveite para conhecer um pouco desta aldeia piscatória com as suas casas e barcos pintados com cores vivas.

Arquitetura Popular

Estas casas são parte do Núcleo Museológico de Escaroupim reproduzindo as construções originais na essência da forma e rico colorido. Estas casas de pescadores, denominadas de casas avieiras, são construções em madeira assentes em pilares para evitar as inundações em caso da subida do nível das águas do Tejo, em cujas margens se situam. Habitualmente pintadas de cores vivas têm uma escada de acesso. De pequena dimensão, são compostas habitualmente por cozinha e um ou dois quartos mais a sala comum. Por cima têm outro espaço utilizado para guardar o material de pesca.

As Matas Nacionais

São constituídas por património fundiário pertencente ao domínio privado do Estado e têm como missão a utilidade publica na defesa do bom regime das águas, da valorização das planícies áridas e benefício do clima, ou a fixação e conservação do solo e do litoral marítimo. A Mata Nacional de Escaroupim tem uma área total de 438 hectares e está arborizada numa superfície de 346 hectares com pinheiro-manso, pinheiro-bravo e eucalipto. Destinado a ensaios de caráter científico, no ano de 1953 foi plantado um arboreto constituído por 125 espécies de eucaliptos, sendo dos mais completos da Europa.

Caminhada dos Avieiros
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